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Razão e Sensibilidade – Jane Austen (trechos selecionados)

“(…) Você o conhece bastante para fazer justica ao seu grande valor. (…) Vi muitas coisas nele, estudei seus sentimentos e ouvi a sua opinião sobre assuntos de literatura e interesses: em resumo ouso dizer que a mente dele é bem informada; o seu gosto pelos livros, excessivamente grande; sua imaginação, viva; sua observação, justa e correta; e seu gosto delicado e puro. (…) À primeira vista, seu trato certamente não impressiona e sua pessoa dificilmente pode ser considerada bonita, até se perceber a expressão dos seus olhos, excepcionalmente bondosa, e a doçura geral de suas feições. Agora eu o conheço tão bem que o acho realmente bonito, ou pelo menos quase.”Elinor Dashwood, sobre Edward Ferrars, p.19.

“Muitas foram as lágrimas derramadas por elas nas últimas despedidas de um lugar tão querido. ‘Querida, querida Norland! Quando deixarei de ter saudade de você!… quando aprenderei a ter um lar em outro lugar!… Ah, casa feliz, se pudesse saber como eu sofro ao ver você agora deste lugar, de onde talvez nunca mais possa vê-la!… E vocês, árvores tão amigas!… Mas continuarão as mesmas… Nenhuma folha cairá por causa da nossa mudança, nenhum galho se mobilizará, ainda que não possamos mais observá-las!… Não. Continuarão as mesmas, inconscientes do prazer ou do sofrimento que provocam e insensíveis a qualquer mudança naqueles que caminham sob a sua sombra!… Mas quem vai ficar para apreciá-las?'” Marianne Dashwood, ao despedir-se de seu antigo lar, p.23.

“… conquistá-lo. Não é uma atividade para a qual tenham sido educadas.” Sra. Dashwood, sobre suas filhas, p. 33.

“Está tentando desarmar-me com a razão e convencê-la contra a minha vontade.” Willoughby, p.38.

“… pouco tempo lhe sobrava para as ocupações sérias.” P.38.

“… creio que uma melhor compreensão do mundo é o que de melhor pode acontecer a ela.” Elinor Dashwood, sobre Maryanne, p.40.

“Arrisco-se a duvidar da conveniência de receber tal presente de um homem que se conhecia tão pouco, ou pelo menos havia tão pouco tempo.” Elinor, acerca de Willoughby, p.41.

“Receio que a delícia de uma ação nem sempre demonstra a sua conveniência.” Elinor Dashwood, p.48.

“A frieza e a reserva dele a magoaram muito; estava aborrecida e um pouco irritada, mas decidida a pautar seu comportamento com ele no passado e não no presente, evitou qualquer aparência de ressentimento ou desagrado e o tratou como devia ser tratado por seus laços de parentesco.” Sobre como Elinor se sentiu ao reencontrar Edward Ferrars após longo período. (P.60)

“Às vezes somos guiados pelo que dizemos de nós mesmos e com muita frequência pelo que outras pessoas dizem de nós, sem que paremos para refletir e julgar.” Elinor Dashwood, p. 62.

“Lembre-se de que não tenho conhecimentos de pintura e vou ofendê-la com a minha ignorância e falta de gosto, se descer aos pormenores. Vou chamar as colinas de altas, quando deveria dizer escarpadas; as superfícies, de estranhas e singulares, quando deveria dizer amorfas e ásperas; e as coisas distantes, de indistinguíveis, quando deveria dizer apenas indistintas através de uma delicada atmosfera enevoada. Devia contentar-se com a admiração que posso honestamente sentir.” Edward Ferrars (P.64)

“Detesto qualquer tipo de jargão e às vezes guardo os meus sentimentos para mim, pois não consigo encontrar uma linguagem para descrevê-los, senão no que há de mais gasto e surrado para ter qualquer sentido e significado.” Marianne Dashwood, p.65.

“Ela era mais forte sozinha, e o seu bom-senso amparava-a tão bem, a sua firmeza era tão inabalável, a sua aparência alegre, tão invariável quanto possível em meio a aflições tão recentes e tão amargas.” Sobre Elinor Dashwood, p.89.

“… quando a mente não quer ser convencida, sempre encontra algo para inspirar-lhe dúvidas.” Coronel Brandon, p.108.

“… ao romper o noivado, ele não a fizera perder algum bem possível, mas lhe permitira escapar do pior e mais irremediável de todos os males: estar unida para toda a vida com um homem sem princípios, o que era a mais real das libertações, uma grande bênção.” Pensamentos de Elinor sobre Willoughby, p.114.

“Ah, como é fácil falar em controle para aqueles que não têm seus próprios motivos para sofrer!” Marianne, p.115.

“Meus sentimentos estão agora num terrível estado de incerteza. Quero absolver você, porém a certeza, seja ela de que lado for, será melhor do que este sofrimento.” Marianne, p.117.

“Um homem que não tem nada para fazer com o seu tempo não tem consciência de se intrometer no dos outros.” Marianne, p.126.

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John MacArhtur

“A ideia de que a mensagem cristã deve ser mantida adaptável e ambígua parece especialmente atraente aos jovens que vivem em harmonia com a cultura e amam o espírito desta época e não podem suportar que a verdade bíblica autoritária seja aplicada com precisão como um corretivo para estilos de vida mundanos, mentes profanas e comportamento ímpio. E o veneno desta perspectiva está sendo injetado, cada vez mais, na igreja evangélica.”

“Fora da verdade das Escrituras, não há um simples mecanismo para restringir sua natureza pecaminosa. Legalismo não pode fazer isso. Pragmatismo não pode também. O mesmo acontece com o misticismo e o tradicionalismo. O único e certo método para o verdadeiro crescimento espiritual começa com o absorver a eterna verdade de Deus.”

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